sábado, 30 de setembro de 2017

FESTAL - 3ª edição!


Saiu a programação do #FESTAL2017
Começa amanhã!!!

Programação!

Saiu a programação da 3ª edição do Festival de Teatro de Alagoas - FESTAL!
Quentinha, saída do forno!
Programe-se! Prestigie a arte alagoana!



Divulga FESTAL!!!

Hoje, às 11h20, Wallisson Melquisedec concedeu entrevista divulgando nosso festival no Programa Ministério do Povo, Rádio Gazeta de Alagoas. Começa amanhã!!!!

O apresentador Rogério Costa com Wallisson Melquisedec
nos estúdios da Rádio Gazeta


Daqui a pouco divulgaremos a programação do #FESTAL2017
Fique atento!

Contagem regressiva: AMANHÃ!!!!

O Festival de Teatro de Alagoas começa amanhã!
PRESTIGIE!
Teatro, Dança, Circo, Contação de Histórias, Performance e oficinas!

Participe da festa das Artes Cênicas de Alagoas!
Fortaleça a Arte alagoana!

Programação paralela: Oficinas

A programação oficial do FESTAL começou, mas a programação paralela se estende até dia 14/10.
Próximo sábado, 07/10, teremos uma oficina voltada para o público infantil.
Confira:


Sobre a oficina:
Através de jogos teatrais, exercícios de oralidade, brincadeiras e músicas da cultura popular a oficina busca impulsionar o uso da imaginação, espontaneidade e relacionamento em grupo como forma de apresentar e envolver crianças na prática teatral. Durante as horas de oficina serão trabalhados exercícios que favorecem o uso da imaginação, a importância do “faz de conta” como elemento de ponto de partida para a vivência teatral, além do incentivo na fluência da expressão de movimentos e fala das crianças participantes.
 
Rayane Wise é atriz e contadora de histórias. Bruno Alves é ator, contador de histórias e dramaturgo. Ambos fazem parte do Coletivo Volante e são graduados em Licenciatura em Teatro pela Universidade Federal de Alagoas, além de desenvolver trabalhos cênicos pela Secretaria Municipal de Educação - SEMED.

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Vai começar...


Divulga FESTAL!!!

Hoje à tarde, Wallisson Melquisedec e Keka Rabelo concederam entrevista à Rádio Educativa FM, no programa Vida de Artista, divulgando nosso festival!


Keka Rabelo e Wallisson Melquisedec
 
Wallisson concedendo entrevista

Keka concedendo entrevista

Wallisson com o apresentador Marcos Guimarães
 
Faltam 2 dias para a festa das Artes Cênicas de Alagoas!
Fique atento, a programação será divulgada amanhã!

Contagem regressiva



Faltam 2 dias!
Participe da festa das Artes Cênicas de Alagoas!
Em breve, divulgaremos a programação.

Entrevista








Gessyca Geyza é atriz, mascareira e diretora do Coletivo Hetéaçã. O grupo participou da edição de 2016 com o espetáculo Mamulengo do Ambrósio e compõe a programação da 3ª edição do FESTAL com o espetáculo Sagração ao Tempo

FESTAL: Há quanto tempo existe o Coletivo?
GESSYCA: O Coletivo Hetéaçã existe desde 2013.
 
F: Como é que vocês definem o Coletivo? O que é conceitual e artisticamente?
G: Iniciamos com uma intervenção urbana que intitulamos de "Eu estranho", ela surgiu pelo desejo de investigarmos/trabalharmos na rua e em espaços alternativos. Desde então, fomos nos aproximando de algumas linguagens como o Teatro de Bonecos, o Teatro Lambe Lambe e a Máscara Teatral através do treinamento energético. No geral, não trabalhamos em prol de um texto dramático, utilizamo-lo como uma ferramenta potente de construção, ou seja, como um pré-texto. A nossa dramaturgia final se dá a partir da mesclagem entre pré-texto, corpo e espaço.
 
F: Fala para gente sobre o espetáculo. Como é o processo criativo de vocês?
G: "Sagração ao Tempo" é um resultado dessa relação. Iniciamos com o pré-texto escrito por Alex Apolonio e fomos para a sala de trabalho entender o que o corpo tinha a dizer para além do que estava escrito. Quando o corpo foi apresentando o seu sentido, o caminho do texto mudou também. Saímos da sala de trabalho e o espaço nos deu mais informações, quis juntar-se a nós. Até que os três foram se entendendo, se afinando. 
 
F:Para você, qual a importância do FESTAL na cena alagoana?   Qual a expectativa acerca de sua participação no festival em 2017?
G: O Festal é a possibilidade real de nos fortalecermos, de nos relacionarmos com a cidade e com o nosso fazer de uma maneira sólida, de registrarmos e nutrirmos a nossa existência e insistência em fazer o que fazemos porque é necessário, importante e potente. É a constatação do poder coletivo, sobretudo em tempos tão difíceis como o que vivemos hoje em nosso país. Estou vendo uma equipe linda avançando sem Temer e a minha expectativa com o Festal é contribuir com esse avanço.  

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Divulga FESTAL!

Marcos Rodrigues e Wallisson Melquisedec
 
Hoje pela manhã, Wallisson Melquisedec concedeu entrevista para o programa Super Manhã Maceió, da Rádio Maceió AM 1020, falando sobre o FESTAL e sua programação composta por oficinas e apresentaçoes artísticas em Maceió.
 #Festal #supermanhãmaceió #teatro #dança #circo #Maceió #Alagoas

Contagem regressiva


quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Entrevista


Abides de Oliveira é ator, produtor, diretor, dramaturgo e jornalista. Com formação em teatro pela Universidade Federal de Alagoas, ele é um dos fundadores da Cia LaCasa.
  
FESTAL: Há quanto tempo existe a Cia?
ABIDES: A Companhia LaCasa foi criada em novembro de 2016. O grupo completará um ano em novembro e para marcar o nosso primeiro ano de vida vamos estrear um novo espetáculo.





F:Como é que vocês definem a Cia? O que é conceitualmente, artisticamente?
A: Definimos a Cia como pessoas que amam as artes cênicas e querem fazer teatro. O nosso fazer teatral será sempre universal, sem um estilo definido, sem uma característica fechada. Nossa meta é sempre buscar novos experimentos e conceitos. No nosso primeiro espetáculo fomos para a rua, com uma comédia. Agora estamos no palco, em um trabalho de pesquisa e que traz questões atuais.
 
F: E como é que é o processo criativo de vocês?
A: Este processo muda de acordo com a montagem proposta. Se na nossa peça de estreia A Mulher Braba, que é uma comédia, buscamos elementos da comédia dell’arte e ritmos musicais do Nordeste, no caso o forró, agora a proposta é outra com o nosso novo espetáculo, onde a pesquisa e o estudo estão sendo maiores e o processo de montagem com uso de técnicas voltadas para o drama.
 
F: Fala para gente sobre seu espetáculo.
A: A Mulher Braba é uma adaptação para o teatro de rua do texto original, do século 14, O Moço Que Casou com a Mulher Braba. Este texto, segundo estudos, inspirou William Shakespeare a escrever A Megera Domada. A peça é uma comédia e narra a peleja de um pai em casar sua filha, uma moça arredia e indomável. Para o teatro de rua, a dramaturgia original sofreu mudanças, ganhando mais leveza e comicidade.
 
F: Para você qual a importância do FESTAL na cena alagoana?
A: É um fortalecimento para as artes cênicas de Alagoas. O teatro precisava de um evento como este, há anos. E o que é melhor, uma iniciativa que partiu dos artistas e grupos locais. A tendência é o festival crescer a cada ano em importância, contribuição artística e cultural e em tradição no cenário local e também, acredito, regional e nacional. Os grupos e artistas estão de parabéns pela coragem, união e determinação.
 
F: Qual a expectativa acerca de sua participação no FESTAL 2017
A: Será nossa primeira participação no Festal. Ano passado, não foi possível estarmos presentes. Apenas acompanhamos e assistimos aos espetáculos. Nesta edição, estamos na comissão de programação e com a peça A Mulher Braba.
Mas nossa expectativa é contribuir da melhor forma possível na realização do festival, seja na comissão de programação, seja na presença como membros da organização no apoio e acompanhamento dos espetáculos, oficinas e ações em geral, seja na apresentação de nosso espetáculo.
 
Vida longa ao Festal e a nossa arte cênica!

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Convite

 
 
O ator Jorge Adriani convida para o Festival de Teatro de Alagoas.
Participe da festa das Artes Cênicas de Alagoas!

Entrevista

Acompanhe a entrevista de Wallisson Melquisedec, diretor/coreógrafo e dançarino da T&W Dança de Salão, que compõe a programação do Festal com o espetáculo Vals-AR.

FESTAL: Há quanto tempo existe a Cia?
WALLISSON: A Cia T&W é uma extensão da escola T&W Dança de Salão. A escola existe desde 2013, enquanto a Cia surge no fim de 2015. 
 
 F:Como é que vocês definem a Cia? O que é conceitualmente, artisticamente?
W: Somos uma Cia de Dança que constrói espetáculos a partir das Danças de Salão, bebendo vez ou outra de várias outras linguagens.
 
 F: E como é que é o processo criativo de vocês?
W: Em nosso caso, o papel de coreógrafo e diretor é bem definido, papel que eu exerço, e o papel dos dançarinos/bailarinos. Considerando o fato que, atualmente entre os integrantes, apenas Ticiani Oliveira e eu temos amplo conhecimento das Danças de Salão, acabo trazendo as ideias, movimentos, propostas, conceitos, questionamentos, enfim, conceber quase que na totalidade. Na construção de movimentos, Ticiani é forte parceira, em todos os sentidos, pois para que aconteça a Dança de Salão é necessário que as duas pessoas se relacionem e apesar da minha direção, quase toda a criação (especialmente nos momentos em que dançamos juntos) é feita junto a ela. Apesar da necessidade da relação com o par, muitos momentos podem ser solitários, assim pode acontecer de eu estimular ou determinar algo a ser executado pelos outros intérpretes, que são movimentos ou ideias que de algum modo saem das Danças de Salão ou se relacionam com elas. Nos encontros, trabalhamos primeiramente a preparação física para o trabalho. Em seguida, aulas voltadas ao repertório que pode ser usado, posteriormente criação ou ensaio de algo já pronto.
 
F: Fala para gente sobre seu espetáculo.
W: O espetáculo "Vals-AR" surgiu da necessidade em criar algo que pudesse ser apresentado apenas por um duo, Ticiani e eu, além de usar o "AR", elemento que está presente em tudo e das mais diferentes maneiras. Da necessidade, seja um espetáculo para dois ou do "AR", pensei em juntar a primeira Dança de Salão e que é necessária para que todas as outras surgissem posteriormente que é a Valsa, e trazer também algumas outras danças que possuem leveza. Daí em diante, fui mesclando esses elementos com versos de poetas alagoanos,  músicas de cantores e compositores alagoanos e de alguns compositores eruditos. Brincando com essas possibilidades e nossas experiências, em especial com o Teatro, o espetáculo foi surgindo e estreando em novembro de 2016. Nesse momento, ele está reformulado para 6 pessoas, o que ampliou algumas possibilidades. 
 
F: Para você qual a importância do FESTAL na cena alagoana?
W: Reunir vários grupos das Artes Cênicas com um grande propósito, de crescer o fazer artístico em nosso Estado. É um evento essencial para que os artistas se articulem,  mostrem o quanto se faz de Arte em nosso Estado. Um Festival que faz história, uma ação que potencializa a arte e feito por pessoas que vivem a arte e que se voltado fortemente para um público que quanto mais acesso a arte tiver, melhor fará esse país: os estudantes.
 
F: Qual a expectativa acerca de sua participação no FESTAL 2017
W: As melhores possíveis e que já estão sendo atingidas. Poder mostrar nosso trabalho e o quanto de possibilidades as Danças de Salão oferecem e quem sabe remover alguns estigmas. Rever muitas pessoas e ofertar tudo o que eu puder, enfim, (re)viver inúmeras experiências e trocar saberes.

domingo, 24 de setembro de 2017

Programação paralela: Oficinas


Sábado, 30/09, teremos mais uma oficina compondo a programação paralela do FESTAL!


Mary Vaz
Graduada em Licenciatura em Teatro pela Universidade Federal de Alagoas,  participou de trabalhos como Recursos Humanos da Cia Ltda; Rojo, do Coletivo Vermelho de Teatro e tem sua pesquisa voltada para a performance.


Sobre a oficina:
Discutir o conceito e a institucionalização do termo performance Gatimonha – neologismo criado por Homero Cavalcante 1 dia – apresentação da cooperativa e do grupo de alunos, desconstrução do conceito de performance e construção de gatimonha, passar vídeos, indiscipline-se 2 dia – valéria percepção de corpo / levantamento de material para gatimonhas individuais e/ou coletivas 3 dia – ressignifica objetos. Programa de gatimonha (performance) 4 dia – saída para realização de gatimonhas em espaços internos e externos.
Público-alvo: A partir dos 16 anos

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Registro fotográfico

A Oficina Dança-Afro, Corpo em Diálogo com uma Perspectiva Contemporânea, ministrada por Jailton de Oliveira, ocorreu hoje, sexta-feira (22/09), na Galeria Gamma, um de nossos parceiros. O registro fotográfico ficou por conta de Carleane Correia (Adois Companhia de Dança).
 
 
Foto: Carleane Correia

Foto: Carleane Correia

Foto: Carleane Correia

Foto: Carleane Correia
 


Lembramos que amanhã teremos a Oficina Teatro de Rua para Iniciantes, ministrada por Jorge Adriani, na Galeria Gamma, das 9h às 13h. Indicação: entre 8 e 15 anos.

Entrevista

O ator, diretor, produtor cultural, educador social e membro da Companhia Teatro da Meia-noite Julien Costa falou conosco sobre a trajetória da Cia, seus processos criativos e a importância que o FESTAL tem para a cena alagoana.

FESTAL: Há quanto tempo existe a Cia?
JULIEN: A Companhia teatro da Meia-noite fará 16 anos em novembro e tem 10 experimentos cênicos montados nesse período, alguns  espetáculos  foram montados com recursos próprios e  outros  a partir de prêmios concedidos através de editais nacionais entre eles: Myriam Muniz, Interações estéticas ambos da FUNARTE e BNB cultural,  e entre o fim de outubro e começo de novembro de 2017 pretende estrear seu 11º espetáculo, que já está em processo de ensaios.

F:Como é que vocês definem a Cia? O que é conceitualmente, artisticamente?
J: A Cia está passando por um processo de renovação regimental, se ajustando a um novo formato, firmando novas parcerias, convidando novas pessoas para compor seu quadro de associados, mas nesses 15 anos, tivemos como essência conceitual, transformar/adaptar textos da literatura para o teatro. Foi assim em seu 1º espetáculo "Cinco para o cadafalso” com a adaptação livre de "Noite na Taverna" de Álvares de Azevedo, no espetáculo "Insônia" baseado no conto homônimo de Graciliano Ramos e no espetáculo "Marina- uma história de Cordel" inspirado nos cordéis de Leandro Gomes de Barros. Além de arriscar trabalhos autorais como o espetáculo: "Paixão do Riso" - criação textual coletiva.
A companhia também resolveu utilizar  o teatro como ferramenta pedagógica para o exercício da cidadania de jovens em situação de vulnerabilidade social, através  de projetos desenvolvidos pelos jovens inscritos nas ações do ponto de cultura.
 Outros objetivo e desejo  nossos foram  interagir com ostros grupos, principalmente com grupos do interior do estado de Alagoas  através de intercâmbios e  já conseguimos construir parcerias com grupos e artistas nas  cidades de Arapiraca e Palmeira dos Índios!

F: E como é que é o processo criativo de vocês?
J: Nossos processos são diversos e dependem muito do texto que vamos montar, mas o ponto de partida começa com várias perguntas: Primeira etapa - que texto montar? Por que montar? Para quando?  Para quem?
Depois de algumas discussões/reflexões/percepções, vem a segunda etapa - Construção do texto ou adaptação - muitas leituras -  ajustes – reajustes.
Terceira etapa -  Definição de elenco, concepção estética, ensaios pré-produção;
Quarta etapa - apresentações, pós-produção e avaliação.

F: Fala para gente sobre seu espetáculo.
J: “MEU PÉ DE FULÔ”, espetáculo infantil contemplado com o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2008, readaptação do texto de Paulo Sarmento, pois apesar da integridade total do texto, novos elementos foram incorporados à trama. O espetáculo possui trilha sonora original regionalista criada cena a cena, animações e cenários virtuais em preto e branco relembrando os desenhos da literatura de cordel, onde pontuam tempo e espaço, além da alusão ao teatro mambembe, ao teatro de animação e a mistura multifacetada dos gêneros: Teatro e Audiovisual. Uma deliciosa brincadeira onde homenageamos as Manifestações da Cultura Popular Nordestina, através de releituras nos figurinos e adereços, contadores de história, livros infantis, fábulas, onde podemos sonhar e ir além, tornar nossos sonhos infantis em realidade.

F: Para você qual a importância do FESTAL na cena alagoana?
J: O que deve ser considerado sobre a  importância do FESTAL para cena alagoana é a possibilidade de despertar o sentimento de pertencimento e de protagonismo nos  grupos, em artistas alagoanos das artes cênicas, pois o FESTAL foi concebido para  ser construído de forma colaborativa e coletiva. É aproximar os pares nas lutas por políticas públicas que atendam às necessidades do segmento, além de pertencer ao calendário cultural anual do Estado, de  contribuir para geração de receita para cadeia produtiva do segmento e deve ser um momento de unificar as trupes e as tribos para o bem comum: celebrar a resistência e a luta dos que vieram antes de nós e dos que virão depois de nós! A edição passada já foi algo divino, mágico, encantador, então por tudo isso, vida longa ao FESTAL! Evoé!

F: Qual a expectativa acerca de sua participação no FESTAL 2017
J: A expectativa para essa edição  é a melhor possível. Estamos envolvidos desde a primeira edição e nos surpreendemos com os avanços de um projeto embrionário, vendo em tempo real  a metamorfose do embrião, um feto  se desenvolvendo, sendo gerado com tanto  afeto. Vale destacar a habilidade, comprometimento  e presteza com que as comissões de trabalho do FESTAL  desta edição estão  em sintonia através da condução competente da coordenação desta 3ª edição,  a quem reverenciamos  pela dedicação e celebraremos com eles, os 15 anos de resistência e persistência! Parabéns Cia do Chapéu pelo aniversário e pela condução dos processos e da coordenação geral dessa edição!
Já deixamos aqui o convite para quem ler essa matéria, para compartilhar conosco esse momento tão importante para as Artes Cênicas em Alagoas.

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Entrevista


Jesús Rojo é um artista que abrange diferentes estilos de circo e teatro no seu show, combinando mágica, malabarismo, palhaçada, mímica, humor. Ele atua, dirige e é autor dos seus shows.
Nascido na Espanha, Jesús reside atualmente em Maceió e já se apresentou em países como Chile, Argentina, Nova Zelândia, Inglaterra e Estados Unidos. Seu espetáculo Uma Tarde de Risos e Mágica compõe a programação do Festal e, além de falar sobre ele, Jesús nos conta um pouco sobre a magia de seu trabalho.


FESTAL: HÁ QUANTO TEMPO EXISTE O GRUPO?
JESÚS: Como um grupo de teatro profissional, tenho trabalhado desde 1999, porém desenvolvo atividades artísticas como amador desde 1989.

F: COMO É QUE VOCÊ DEFINE O GRUPO? O QUE É CONCEITUALMENTE, ARTISTICAMENTE?
J: O ilusionismo é arte de criar ilusão, prestidigitação. A mágica é uma das mais antigas formas de entretenimento, criando ilusões que levam as pessoas a se surpreender. Artisticamente, procuramos proporcionar a ilusão e o riso do público. O show apresenta uma diversidade de estilos de arte circense onde um personagem é uma mistura de mágico-palhaço-mímico-conta contos. Um palhaço cativante que brinca com magia, malabares, mímica, com objetos e com o público.

F: E COMO É QUE É O SEU PROCESSO CRIATIVO?
J: A inspiração vem de outros artistas, como mágicos, palhaços e mímicos. Jogos clássicos sofrem adaptações, ganhando uma nova abordagem, se adaptando ao público e ambiente. O show é enriquecido com uma sonoplastia dinâmica e o desenvolvimento de comédia visual. O processo criativo inclui muitos testes, ensaios e mais ensaios para a perfeição dos passes. Penso, ensaio, testo. Atuo, aprendo. Apresento, cometo erros, penso, medito. Apresentação, riso,...relax. Como já dizia Picasso: "Quando a inspiração chegar, que me encontre trabalhando"
("Cuando llegue la inspiración, que me encuentre trabajando")

F: FALA PARA GENTE SOBRE SEU ESPETÁCULO.
J: É um show alegre, divertido e mágico para toda a família (adultos e crianças). Combina várias artes cênicas: mágica, malabarismo, palhaço e pantomimas. É um espetáculo participativo, no qual o público interatua no show, especialmente com os jogos de mágica. As pessoas participam, se divertem e saem com a sensação de surpresa e ter vivenciado algo novo.

F: PARA VOCÊ QUAL A IMPORTÂNCIA DO FESTAL NA CENA ALAGOANA?
J: Considero muito importante esta iniciativa dos grupos teatrais de Alagoas, pois é uma ótima oportunidade para as companhias de teatro expor os seus trabalhos, levando a cultura de artista da região para a população alagoana. Projetos deste nível devem ser incentivados para que todos possam conhecer a diversidade de estilos artísticos produzidos. Espero que tenha continuidade por muitos, muitos anos e que possa ser expandido incluindo novos artistas, cenários e diferentes públicos.

F: QUAL A EXPECTATIVA ACERCA DE SUA PARTICIPAÇÃO NO FESTAL 2017?
J: A expectativa de que o público se divirta e que possa ter contato com algo que nunca tenha visto antes,  sentido-se feliz e satisfeito no fim dos espetáculos. Concomitante, conhecer novos artistas e espetáculos alagoanos. Estou muito feliz de participar da edição deste ano. Agradeço à organização por me contratar. E o que eu mais quero e espero é ilusionar, fazer rir e rir com pessoas que vêem meus shows.

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Convite


O ator, cantor e compositor alagoano Jurandir Bozo convida você para o FESTAL 2017.
Participe da festa das Artes Cênicas de Alagoas!

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Entrevista


 Alex Apolonio, graduado em Teatro pela Universidade Federal de Alagoas, é ator, bonequeiro, dramaturgo e fundador da Cia. Armorial Teatro de Bonecos, através da qual está ministrando a oficina “Mamulengo vai Brincar” na programação do FESTAL 2017.

FESTAL: Há quanto tempo existe a Cia?
ALEX: A Cia. existe desde meados de 2015, curiosamente costumo brincar com colegas de trabalho e com o público que se trata de uma companhia de homem só. O nome surgiu para representar um experimento cênico chamado Solos Armoriais. Na época, havia a intensão de formarmos um grupo, mas logo o processo foi interrompido e os profissionais envolvidos tomaram rumos diferentes. No entanto, como a relação entre o teatro de bonecos e a estética Armorial era algo que já perseguia desde a universidade, àquela altura, mesmo com a equipe diluída, por um desejo de levar esse fazer adiante, procurando alçar voos maiores e para além do âmbito acadêmico, decidi continuar com a Cia. Armorial Teatro de Bonecos (...)

F: Como é que você define a Cia? O que é conceitualmente, artisticamente?
A: (...), pois ela representa um espaço de pesquisa entorno das manifestações artísticas da(s) cultura(s) de tradição popular brasileira, o que me alimenta como artista e como ser humano.

F: E como é que é o seu processo criativo?
A: É por essa mesma afinidade com a cultura de tradição popular que a Cia. tem, aos poucos, se aproximado de outros artistas e grupos, estabelecendo parcerias. Mas, tudo ainda é muito novo, faz apenas dois anos e nesse pouco tempo a Cia. Armorial ainda está se entendendo enquanto Cia, ou em outras palavras, ainda estou me entendendo enquanto companhia de um homem só (risos). Então a percepção sobre uma metodologia de criação ainda é algo em construção. Quer seja solo ou em parceiras, cada encontro vai estabelecer mecanismos de criação totalmente diferentes em razão da experiência de vida dos envolvidos.
Um breve exemplo: o trabalho que marca o surgimento da companhia é um solo com bonecos das mais diferentes técnicas. Nesse formato, a Cia. encontrava-se num processo onde embora houvesse uma escuta coletiva e papéis bastante definidos na criação, a equipe se relacionava de maneira verticalizada. Já em 2016, na parceria com o Coletivo Hetéaçã (Maceió/AL), a realidade era outra. A criação e circulação com o espetáculo Mamulengo do Ambrósio foi um processo horizontal do começo ao fim, cujos papeis foram sendo definidos à medida que a criação se consolidava.
Contudo, ainda que não haja clareza a respeito dessa metodologia dos processos criativos (o que ao meu entender demanda tempo e maturidade, e isso é algo que para a Cia. está sendo construído), ainda assim, é notório que os interesses da Cia. em trabalhar com a linguagem do teatro de formas animadas numa relação direta com a poética popular, levam a trabalhos que, independente do formato, requerem o uso de princípios básicos dessa linguagem e poética, aí nesse sentido pode-se dizer que há um jeito próprio da Cia. em conduzir a criação.

F: Fala para gente sobre sua oficina.
A: trata-se um trabalho com bonecos de luva (mamulengo), onde a brincadeira enquanto experiência psicomotora, afetiva e pedagógica é encarada como um caminho para difundir, em sala de aula, saberes da nossa cultura de tradição popular. Através desta prática artística e pedagógica a Cia. Armorial Teatro de Bonecos busca contribuir com a presença e valorização destes saberes no âmbito da educação básica.

F: Para você qual a importância do FESTAL na cena alagoana?
A: O FESTAL vem cumprindo um importante papel no campo das artes cênicas em Alagoas, não só enquanto mostra fomentando a produção e apreciação,  mas principalmente enquanto espaço de diálogo e fortalecimento da classe artística, o que é extremamente importante para produção artística no âmbito das artes cênicas, especialmente na região metropolitana do estado.

F: Qual a expectativa acerca de sua participação no FESTAL 2017
A: A oficina de manipulação de bonecos de luva “Mamulengo Vai Brincar” é uma das ações da Cia. que compõe o FESTAL 2017, esse é o segundo ano em que a Cia. participa do evento. No ano passado (2016), foi apresentado em parceria com o Coletivo Hetéaçã, o espetáculo Mamulengo do Ambrósio.
Para além da oficina, pensando o Festival como um todo, nossa grande expectativa é que o diálogo estabelecido com as comunidades escolares nesta edição possa simbolizar, tanto para artistas quanto para o público, experiências humanamente enriquecedoras no âmbito pessoal, profissional e social.

Quem venha o FESTAL 2017!


domingo, 17 de setembro de 2017

sábado, 16 de setembro de 2017

Reunião

Lais Lira, Lenny Lima e Keka Rabelo

Reunião de comunicação, produção e design.
A festa das artes cênicas de Alagoas.
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Foto tipo selfie, Laís Lira e Lenny lima em pé e Keka Rabelo sentada.
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#FESTAL2017 #FESTAL #artescenicas #teatro #danca #circo #performanceart #mcz #alagoas


sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Entrevista

Bruno Alves, ator, bordador/tecedor de histórias do Coletivo Volante, nos contou como nasceu o espetáculo Incelença, que compõe a programação do FESTAL nesta 3ª edição. Ele nos falou também sobre seu processo criativo, sobre como se dá o diálogo dos artistas dentro do grupo e suas expectativas para o festival.


Foto de Nivaldo Vasconcelos

Festal: Há quanto tempo existe o coletivo?
Bruno:
O Coletivo Volante de Teatro iniciou o processo de pesquisa do seu primeiro espetáculo em janeiro de 2014, no entanto, só veio receber esse nome em julho do mesmo ano, mediante o surgimento do título desse primeiro espetáculo que estava em andamento.
 
F: Como é que vocês definem o coletivo? O que é conceitualmente, artisticamente?
B:
Somos um coletivo que busca dialogar com artistas de outros grupos e coletivos. Vamos nos entendendo a partir desses encontros. Cada encontro vai transformando a nossa maneira de fazer e entender o teatro.
As buscas iniciais são por uma dramaturgia autoral, tendo o estudo da memória como elemento de ponto de partida para as criações, sejam essas memórias pessoais ou coletivas. Ressignificar a memória e transformá-la em cena é a nossa busca que se destaca em todos os processos dos últimos anos. Além da memória, buscamos entender o espaço como lugar de revisitar e recriar memórias, assim, queremos e buscamos nos aprofundar no diálogo com espaços alternativos e com a aproximação de outros públicos.
Essa relação com outros espaços se reflete também no espaço digital com alguns de nossos projetos, ampliando as possibilidades de diálogos cênicos com o audiovisual, por exemplo, ou mesmo a criação da revista digital colaborativa, que além de ser um espaço digital é também um espaço de registro e memória.
 
F: E como é que é o processo criativo de vocês?
B:
Dos dois espetáculos que temos, fomos vivenciando formatos diferentes de criação. O processo colaborativo está presente nos dois. Atores e atrizes criadores, texto que vem de quem está dentro do processo. As decisões são horizontalizadas na criação. Aos poucos, alguns vão se entendendo dentro do processo e assumindo responsabilidades, mas partimos da troca e da identificação com as funções que possam vir a surgir.
 
F: Fala para gente sobre seu espetáculo.
B:
“Incelença” é o nosso segundo espetáculo. Teve seu ponto de partida na última edição do FESTAL que nos aproximou de muitos artistas. Iniciamos com uma provocação textual, achávamos que iríamos montar aquele texto de novembro de 2016. Queríamos todxs falar sobre os índices do Mapa da Violência em Alagoas, logo todxs tínhamos muito o que dizer.
Ao longo dos meses, entendemos que do nosso encontro já nasciam cenas, imagens e textos já haviam pedido para serem mostrados. Resolvemos aceitar. Zeramos o jogo e tudo que ia se criando era fruto da presença e participação dxs criadorxs. Gessyca Geyza assumiu a direção e caminhamos para aquilo que queríamos contar.
Hoje temos uma história a partir da memória de mães que perderam os filhxs para a violência. Mães essas que fomos encontrando em nossas vidas, pesquisas ou mesmo em nossas famílias. O espetáculo é a partir das histórias dessas mães.
 
F: Para você qual a importância do FESTAL na cena alagoana?
B:
O FESTAL é o nosso lugar de encontro e resistência. É a nossa maneira de fazer e contar as nossas histórias. É um espaço construído pelos grupos e que vem se fortalecendo a cada edição.
Quando o FESTAL acontece a gente passa a acreditar mais na gente, na nossa força e no nosso teatro.
 
F: Qual a expectativa acerca de sua participação no FESTAL 2017?
B:
Participaremos pela primeira vez com um espetáculo. Esperamos somar e celebrar todos esses anos de festival e de todos os grupos que aqui existem. A nossa expectativa e vontade é estar sempre junto de alguma maneira.

Programação paralela: oficinas

A programação paralela do FESTAL não para e na próxima semana, a oficina é direcionada ao público infanto-juvenil.




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Jorge Adriani
Ator desde 1993, também é Sócio/fundador, ator e produtor artístico da Associação Teatral Joana Gajuru. Tem formação técnica de ator pela ETA - UFAL. Atuou em espetáculos, como: Uma Canção de Guerreiro no Chumbrego da Orgia - 1996; A Estória da Moça Preguiçosa (Palco/Infantil) - 2005; Fome Come (Rua) - 2005; Baldroca (Rua) - 2005; A Farsa do Casamento Coisado (Rua) - 2006; A Farinhada (Palco) - 2013; Fritzmac (Rua) - 2013; Bem me quer (Rua) - 2017.

 Sobre a oficina:
"Oficina de teatro/rua para iniciados e iniciantes em arte cênica/teatro com trocas de vivências utilizando as técnicas da rua. Contribuir com o desenvolvimento pessoal, profissional e intelectual do(a) aluno(a), através de técnicas de teatro/rua. O Aluno deverá contribuir, levando (não obrigatório): Objetos, roupas/figurinos, adereços (óculos, chapéu, sapato, etc.), tecidos, etc."
Público-alvo: Entre 8 e 15 anos

Oficinas abertas ao público




quinta-feira, 14 de setembro de 2017

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Registro fotográfico

A Oficina de Expressão Corporal, ministrada por Wallisson Melquisedec, ocorreu no sábado (09/09), na Galeria Gamma, um de nossos parceiros. O registro fotográfico ficou por conta de Jadir Pereira (Teatro da Poesia), integrante das Comissões de Registro e Comunicação.
 
Foto de Jadir Pereira

Foto de Jadir Pereira

Foto de Jadir Pereira

Foto de Jadir Pereira

Foto de Jadir Pereira

Foto de Jadir Pereira

Foto de Jadir Pereira

Foto de Jadir Pereira

Foto de Jadir Pereira

Foto de Jadir Pereira

Foto de Jadir Pereira

Foto de Jadir Pereira

Foto de Jadir Pereira

Foto de Jadir Pereira

Nós fazemos o FESTAL!

NÃO ESQUEÇA: sexta-feira, 15/09, tem programação paralela do Festal na Galeria Gamma.
Oficina Dança-Afro, corpo em diálogo com uma perspectiva contemporânea, com Jailton de Oliveira.
Investimento: R$ 30,00 inteira/ R$15,00 meia
Inscrições: 9 9909-7722

Faltam 18 dias para o Festival de Teatro de Alagoas!